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Ela se aproxima, muito lentamente. Sua arma em punho, seu objetivo em mente. Seu julgamento final – a sentença que lhe daria. Apontou uma faca para o rosto do homem, que tentou recuar. Pobre. Pobre imundo. Um giro da faca, apontando para as partes baixas do homem. Os outros da equipe, entendendo a mensagem, seguraram-no com força. E ele temeu ter compreendido. Grito abafado – inútil e desnecessário. Movimento rápido, braço para cima, alavanca para o que viria a seguir. Golpe certeiro e arrebatador. Genitália cortada, o preço do crime. Berro de dor – urro de dor. Ela lhe puxou pelos cabelos e estendeu seu corpo nu acima do parapeito da cobertura e deu um soco em suas costas. Sentia a dor que sua expressão transmitia, e pensou ser o bastante. Puxou o de volta, mas apenas como um impulso para o atirar do prédio. O sangue espirrou sobre os transeuntes – que esperavam isso, de alguma forma.
Uma das vítimas, o homem, foi até a sua mulher, para ver se estava bem. Ela mal respondia, e a única que conseguia dizer, era vergonha – vergonha do que havia lembrado. Vergonha, vergonha. A líder da operação olhou para os dois, e depois para o homem. Por algum motivo, algum pecado dele, foram levados para a beirada do prédio. Onde em uma ultima declaração muda, caíram juntos.
Simples. Muito simples. Ela pensou.
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Por hoje é só. Menos papinho e mais história. Taê Viny.
Boa noite pessoal õ/